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O que é

Todos sabemos o quanto a aparência é importante para a autoestima. Por vezes, um problema estético esconde uma alteração anatômica com repercussão funcional. Em outras situações, a repercussão emocional que a alteração estética gera pode ser tão grande que traz consequências danosas a autoestima do paciente.

Para quem é indicada

Quem tem “orelhas em abano” sabe como é difícil conviver com o problema. As orelhas proeminentes afetam a autoestima do paciente, sendo motivo de apelidos e discriminação social. Geralmente, é a partir da faixa etária pré-escolar que os comentários feitos por colegas de classe passam a incomodar a criança, porém cada criança reage de uma maneira. Apesar da maioria dos pacientes com este problema serem crianças, a queixa dos pais deve ser avaliada em conjunto. Não é incomum ocorrer na vida adulta o anseio pela cirurgia.

Não há idade mínima para esta cirurgia, porém é necessário prudência e bom senso na indicação de um procedimento cirúrgico estético para uma criança.

A idade escolar coincide com o período em que a criança começa a queixar-se das orelhas proeminentes, quando convém avaliação com especialista. Apesar da cirurgia ser efetuada, majoritariamente em crianças, o tratamento na idade adulta é também bastante comum, sendo realizada a mesma avaliação durante as consultas.

Como é a cirurgia

O procedimento cirúrgico é realizado por meio de 3 passos fundamentais. Um corte na pele de atrás da orelha será realizado para acesso às cartilagens, se realizando remoção de excesso de cartilagem, correção das dobras da orelha e fixação na nova posição com pontos internos permanentes. Por último, se avalia o lóbulo da orelha que pode ser reduzido ou reposicionado se o cirurgião julgar necessário. Após, se realiza a sutura da pele com pontos que serão removidos após 10 a 15 dias.

A anestesia pode ser local ou geral, sendo necessário a avaliação do anestesista e levará em consideração o tamanho da cirurgia, as condições clínicas e psicológicas do paciente, bem como sua idade. O tempo médio da cirurgia é de 2 a 3 horas para cada orelha, dependendo o caso. De acordo com a recuperação do paciente, a alta hospitalar ocorre em 4 horas após o procedimento.

Cuidados pós cirurgia

Curativos

Os curativos são geralmente realizados com pomada e gaze, e a limpeza é fundamental para boa cicatrização. Inicialmente, o paciente terá alta hospitalar com curativo em ambas orelhas (tipo turbante) que será realizado pelo cirurgião ao final do procedimento e será retirado após 24 a 48 horas no consultório médico. Também serão prescritos antibióticos e analgésicos para serem usados até o retorno na consulta agendada.

Se houver necessidade de novo curativo, o paciente ou seu responsável serão orientados de como fazê-lo na consulta. Deverão ser realizados enfaixamentos, especialmente para dormir e ao sair à rua, devendo se intercalar períodos com e sem a faixa enquanto o paciente estiver em casa. Quando for retirado o curativo, o paciente deverá deixar a região da cicatriz limpa e seca, lavando com cuidado no banho e secando cuidadosamente após, inclusive utilizando secador de cabelos.

Dor

Serão prescritos analgésicos para controle da dor, mas geralmente ela é leve, existindo apenas uma sensação de incômodo. Se houver dor importante, a equipe médica deverá ser consultada.

Coceira

Evitar coçar a região operada pois pode levar bactérias à pele em cicatrização, provocando infecção.

Inchaço e vermelhidão ou rouxidão

É normal que haja edema (inchaço) e hiperemia (vermelhidão) após a cirurgia. Com o passar dos dias este aspecto vai melhorando, podendo aparecer equimoses (rouxidão) até a cicatrização se completar. Em casos de dúvidas, procurar a equipe médica

Medicação

Analgésicos, anti-inflamatórios, bem como antibióticos serão prescritos na alta hospitalar devendo ser usados até a consulta de retorno.

O retorno às atividades normais e aos exercícios físicos ocorre após 30 dias.

Uso de óculos

O uso de óculos é liberado por cima do curativo, preso com esparadrapo na faixa, desde que não aperte demais a cabeça. Quando for retirado o curativo, deve-se tomar cuidado com o óculos atrás da orelha, na região da cicatriz para que não ocorra infecções.

Retorno ao consultório médico

O primeiro retorno acontece em até 72 horas após a cirurgia, para remoção da faixa e reavaliação médica. Os pontos são retirados em 10 a 15 dias após o procedimento.

Cicatrizes e queloides

Nas cirurgias de correção de abano, as cicatrizes ficam escondidas na parte posterior da orelha, na junção da orelha ao crânio. Há casos que necessitam incisões na parte da frente da orelha, mas procura-se escondê-las nas dobras naturais da pele.

Alguns pacientes apresentam risco maior para queloide, que é a cicatriz esteticamente desfavorável com bordos aumentados e coloração intensa. Não há como prever, pois sua formação é de origem genética. Caso o paciente já saiba que tem predisposição à queloide, existem alguns tratamentos que podem atenuá-los, sem que possamos prever o resultado estético final. Cabe salientar que a orelha é uma região de predisposição à formação de queloide, sendo um risco em potencial no qual o paciente está sujeito e disposto a correr.

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